quarta-feira, 22 de maio de 2013

Correndo pelas cores da memória

Te encontrei pela manhã, enquanto tomava meu café.
Lembrei da praia da Taíba e de como entendi que estava apaixonado.
As agitações no trânsito, enquanto voltava para casa, não me conseguiram tirar a minha atenção de você.

As ondas quebravam no muro da minha descrença e na areia escrevi teu nome.
Não importa como nossas vidas foram divididas.
Como o Mar Vermelho, depois da travessia as águas voltaram a se encontrar.

Não tenho esperanças de te ver de novo.
Não queremos nos ver de novo.

O que vivemos naquela praia ficará lá para sempre.
Como um tesouro pirata, o mapa de fuga está tatuado em nosso peito.

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