quinta-feira, 13 de abril de 2017

13 Reasons Why



“Hoje estou usando lingerie preta
Apenas pelo propósito de saber que as estou usando.
E debaixo disso?
Estou absolutamente nua.
E tenho pele. Milhas e milhas de pele.
Tenho pele para cobrir todos meus pensamentos
como um embrulho plástico que você pode ver através dele
as sobras da noite passada que estão dentro.
E apesar do que você possa pensar, minha pele não é áspera; nem à prova de balas.
Minha pele é macia, e lisa, e facilmente lacerada.
Mas isso não importa, certo?
Você não liga para quanto minha pele é macia.
Você só quer saber o que meus dedos fazem no escuro.
Mas e se tudo que eles fizerem for abrir janelas?
Para que eu possa ver os relâmpagos através das nuvens.
E se tudo que eles anseiam for um trepa-trepa para escalar para sentir o gosto do ar fresco?
E se tudo que eles alcançam é um caderno ou uma mão para segurar?
Mas essa não é a história que você quer.
Você está lambendo os lábios e rangendo os dentes.
Por pelo menos uma vez eu gostaria de ser a direção que alguém caminha.
Eu não quero ser a água na fonte.
Eu não quero ser a fonte.
Mas eu gostaria de não ser mais o chão.
Eu gostaria de não ser a coisa que as pessoas enfiam a mão.
Algumas garotas sabem todas as letras para as músicas uma da outra.
Elas encontram harmonia em suas risadas.
Seus cotovelos conectados ecoam no tom.
E se eu não conseguir cantarolar no ritmo?
E se minhas melodias são aquelas que ninguém ouve?
Algumas pessoas podem reconhecer uma árvore,
um jardim da frente, e saber que chegaram em casa.
Em quantos círculos eu posso andar antes de desistir de procurar?
Quanto tempo até eu me perder de vez?
Deve ser possível nadar no oceano da pessoa que você ama sem se afogar.
Deve ser possível nadar sem você mesmo se transformar em água.
Mas eu continuo engolindo o que eu pensava ser ar.
Eu continuo encontrando pedras amarradas a meus pés.”

— Hannah Baker, 13 Reasons Why

sábado, 21 de janeiro de 2017

Fuga

Fuga, em uma definição bem simples, é fugir mesmo. É sair feito doido de um lugar. A questão é, estamos fugindo de quê e pra onde?




Analisando o ser humano que eu mais conheço (eu), observo que o homem, em momentos de conflito, pode encarar o/os problema/s ou fugir.



Voltando à fuga, muitas vezes parece que gostamos da sensação de perigo, da agonia de não saber o que fazer. Meu amigo, procure um terapeuta!

Esta semana voltei a fazer análise. Sim, ANÁLISE. o tal do psicólogo morreu de ler Freud pra ajudar a gente a se entender melhor. Por mais que eu concorde que Deus nos cura dos nossos traumas, acredito que precisamos participar disso, não jogar tudo na mão dele, sem se esforçar para que nada mude.





Minhas idas ao analista estão me fazendo refletir sobre o quão perdido estamos em nós mesmos e que se acordarmos pra Jesus, vamos dar uma reviravolta na vida.

Outro dia, enquanto dava aula para um grupo de Adolescentes da minha igreja, falei que a decisão do aborto na adolescência nasce no fica. É como conduzimos a situação no início que vai definir quais frutos colheremos. Se eu sou permissiva com minha namorada e faço sexo sem camisinha, estou tomando uma decisão ali. Depois, terei que tomar outra decisão junto com ela: o que faremos com o bebê...



Não estou aqui para dar lição de moral. Sei que fugir nem sempre é fácil, que dirá enfrentar os problemas.

Mas a questão é: nós conseguiremos!